terça-feira, 11 de novembro de 2008

noite

Os sons da noite, mas principalmente os silêncios, já não metem medo. Está por si na vida, pensa, ainda que tantos o rodeiem e lhe estendam por vezes camas ou alfinetes.

Nem tudo é questão de escolha, a lua que logo menos aparecerá cheiando, como o umbigo miraculoso da deusa Nut, por trás das fantasmas nuvens carregadas do espectro da vida, de eletricidade-alma, surgirá inundando o vale e a cidade que dorme, sem escolher ser lua, muito menos cheia, muito menos musa.

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