O sol atingia o centro do céu quando no jardim verde algo estranho acontecia, aos olhos atentos,fileiras e fileiras pela grama formavam um tapete preto vivo, caminhando, marchando rumo ao destino desconhecido. O formigueiro estava agitado, destemidas formigas marchavam direto ao violento combate naquele dia santo de Domingo de Natal, talvez a ceia estivesse estragada ou entao nada disso realmente tinha importancia. Ninguem estava feliz, nem mesmo os cupins na terra seca, nem tambem as formigas da grama verde alta.
Assim marcharam segundo ordenavam as rainhas de lados opostos. "Morte ao inimigo", tombaram dos dois lados vidas inocentes e vidas inocentes, pois não é assim que deve ser chamado um soldado, o qual recebe ordens e cegamente a segue custando-lhe a vida?
Formigas e cupins sem distinções nenhuma se tranformavam em um tapete morto, secandos expostas ao sol castigante, afinal eram formigas e os outros cupins, destinados ao combate eterno pelas suas diferenças naturais.
Lutando por uma terra sagrada, a qual nunca conseguiria justificar o sacrificio de tanta inocência.
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