O sol saiu à noite, sóbrio! São, lúcido, silencioso achando que não seria notado.
O galo reclamou ao sol, que havia surgido antes que ele o anunciasse com seu canto. Operários se sentiram atrasados e os bóias-frias já sabiam que não teriam seu sustento do dia. Os boêmios entenderam que já era hora de voltar pra casa, mas estranharam como aquela noite fora curta.
O sol, porém respondeu ao galo que melhor assim seria, sem anuncio do raiar do dia. Disse aos operários que ainda estava em tempo de trabalhar, e que não precisavam se apressar. Disse aos bóias-frias que não precisavam se aborrecer, pois lhes daria tempo extra para ganhar seu dia antes do entardecer. Porfim reclamou aos boêmios:
- Não sou eu digno de vossas homenagens? Fiquem nos bares e bebam mais, façam poemas ao meu nome, agraciem a minha beleza, sou também uma estrela. Nada seria a lua sem minha luz, portanto prestem homenagens ao astro rei.
Os boêmios foram dormir.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Adeus
maos à obra...
assim sairam as maozinhas alegres numa lúdica empreitada
os dedinhos tremelicando de tanta alegria criativa.
muitos parágrafos depois
algumas maos já nao se davam
umas apenas miravam
outras insistiam em seus acenos
ainda que para o luxuriante deleite do espelho de seus egos
enfim ja nao..
maos claudicantes
que ja nao se apertam
maos dando tiau
assim sairam as maozinhas alegres numa lúdica empreitada
os dedinhos tremelicando de tanta alegria criativa.
muitos parágrafos depois
algumas maos já nao se davam
umas apenas miravam
outras insistiam em seus acenos
ainda que para o luxuriante deleite do espelho de seus egos
enfim ja nao..
maos claudicantes
que ja nao se apertam
maos dando tiau
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